AFINAL, PARA QUE SERVE O PRÁ CUIDAR DA PROFISSÃO? (parte 5)
Marcos Ferreira
No texto de número 3 desta série dei notícias de colegas que
foram flagrados fazendo coisas que não deviam e passaram a se apresentar como
oposição ao nosso movimento. Esses colegas não foram convidados a se retirar do
Cuidar da Profissão, ele foram convidados a corrigir o que estavam fazendo, mas
preferiram não fazer isso.
Alguém pediu para que eu exemplificasse que tipo de coisa nós
encontramos e consideramos inadequado. Vou atender a esse pedido, especialmente
porque pode ser importante que outras pessoas possam desenvolver um tipo de
sensibilidade em relação à ocorrência desse tipo de problema. Enquanto o Cuidar
da Profissão for gestão, há grande chance de que isso não ocorra, mas isso
sempre dependerá da vontade dos psicólogos e das psicólogas catarinenses.
Em experiências em diferentes tipos de organização, já
descobrimos que é muito fácil alguém querer virar um patrão irascível e
dominador. Já descobrimos que é muito fácil alguém querer dominar um plenário
de forma autoritária. Já descobrimos que é muito fácil alguém pretender ganhar
a simpatia de colaboradores por meio de concessão de benefícios para além do
que a sociedade esteja considerando necessário.
Sempre que descobrimos isso, tomamos sempre providencias para
que qualquer tentativa de abuso ou tentativa de uso indevido fossem corrigidas.
Ocorre que o pagamento feito aos conselhos é considerado um dinheiro
para-fiscal. Isto é, ele pode ser considerado quase como um tributo pago ao
estado brasileiro. Assim, todo cuidado da administração pública é
indispensável.
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